13/09/2014

Autismo - Fátima Dourado Mãe Coragem

Autismo Exemplo de Mãe Coragem  
Há algum tempo lendo sobre o autismo e pesquisando na Rede informações que possam nos ajudar como conviver com nossa filha Mariana descobrimos a história de vida desta mãe, gostamos de chama-lá de mãe coragem que fez de sua vida sua história. Que soube superar os traumas que a convivência com o autismo possa trazer e fazer de sua experiência um exemplo de luta pela causa do Autismo. Não somente pela causa social que possa trazer benefícios aos portadores de autismo,  mas também a causa pessoal de cada família que possam ver nela uma inspiração e exemplo de superação. Esta mulher merece nosso respeito e que seus projetos sejam justamente reconhecidos. 
Fátima Dourado Em Sua Instituição: Casa da Esperança
http://autismobrasil.org/
Fátima Dourado, cearense 57 anos pediatra e psiquiatra - Mãe de seis filhos - dois dos quais têm autismo - Fátima se deparou com o transtorno numa época em que ninguém sabia do que se tratava. Na psicanálise, a teoria era de  que os autistas eram crianças normais que estavam se refugiando em seu mundo porque tinham um problema de vínculo com a mãe, que chegaram a ser definidas pelo termo “mães-geladeiras”. “Como era o que tinha na época, teve um tempo que eu cheguei a duvidar do meu amor. Onde eu tava amando errado para ter crianças tão lindas que não conseguiam desenvolver a fala?”, lembra Fátima. Nela, não estava o problema e, sim, a solução, ou, pelo menos, a esperança. Quando viu o filho Giordano, hoje com 32 anos, ser rejeitado pela escola por estar dando muito trabalho e a instituição não ter profissionais treinados para atender àquele tipo de adolescente, Fátima decidiu criar a própria escolinha. De oito alunos iniciais, a então pequena escola para crianças com autismo hoje é uma referência nacional no tratamento do transtorno, onde 400 crianças têm assistência total e outras milhares recebem atendimento ambulatorial. 
"Ser mãe é: “É abrir a cabeça e o coração para ajudar outra pessoa no seu desenvolvimento, adotar uma pessoa  do jeito que ela é, com todas as suas possibilidades. Ser mãe, biológica ou não, sempre tem seu lado de adoção. É sempre uma busca de equilíbrio porque não tem uma fórmula pronta entre a proteção e o respeito  às escolhas do indivíduo”.(Fátima Dourado)"
Créditos:http://www.opovo.com.br

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