27/08/2014

Autismo Possíveis Causas e Consequências


                                         
Um Estudo de Harvard relaciona a poluição ao maior risco de o bebê nascer com autismo. De acordo com a pesquisa, as mulheres grávidas que estiveram expostas a altos níveis de ar poluído têm duas vezes mais possibilidades de dar à luz uma criança autista do que as que moram em áreas com baixa contaminação. A pesquisa foi publicada na revista Environmental Health Perspectives. "Nossa pesquisa é preocupante porque, dependendo do poluente, 20 a 60% das mulheres que participaram em nosso estudo viviam em áreas onde o risco de autismo é elevado", afirmou Andrea Roberts, pesquisadora associada do departamento de Ciências Sociais e de Conduta, da Faculdade de Saúde Pública de Harvard. Dois estudos anteriores já haviam demonstrado a relação entre a exposição à poluição do ar nas mulheres grávidas e as crianças com autismo, mas estes estudos haviam analisado dados de apenas três lugares nos Estados Unidos. No estudo, iniciado em 1989, foram pesquisadas 116.430 mulheres. Para a análise, foram selecionadas 325 mulheres, que tiveram um bebê autista e 22.000 que tiveram um filho não afetado por este fenômeno patológico. Os pesquisadores avaliaram os níveis de poluentes no ar no momento e lugar de nascimento, baseado em dados da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). Também levaram em conta outros fatores, como as rendas, o nível educativo e o fato de terem fumado u não durante a gravidez. As grávidas que que viviam em zonas onde a concentração de partículas diesel e mercúrio eram maiores, tinham o dobro do risco de ter um filho com autismo que as que moravam em lugares menos poluídos por estas substâncias, concluíram. Por outra parte, descobriram que as mulheres que durante a gravidez viviam em áreas onde os níveis de cloreto de chumbo, magnésio e cloreto de metileno no ar eram mais altos tinham 50% mais probabilidades de ter um filho autista que as que viviam em lugares menos expostos a estes poluentes.
Fontes de Pesquisa: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena

      *Nana e seus passeios na pracinha

Como mencionado anteriormente ainda não temos o diagnóstico se nossa filha tem autismo. Estamos aguardando na fila de espera como muitos, por um atendimento digno, para sabermos acertadamente o que ocorre. O que ela tem, e porque reage de uma maneira diferente. Mas voltamos a decorrer sobre o assunto do texto acima: Das características acima podemos observar em nossa filha desde cedo: A Resistência para se acalmar e o Atraso no desenvolvimento. As pesquisas apontam para muitos fatores que podem causar o autismo em crianças. Quanto a pesquisa de Harvard o que podemos dizer é que tem muita coerência. Nós mesmo moramos numa área afetada pela poluição, uma área tranquila e boa de viver, mas que fica às proximidades de um aterro sanitário, que foi instalado ali quando a cidade ainda não havia crescido. Foram trazidas várias famílias e instalados muitos projetos habitacionais  no local e o aterro não foi desativado. Uma providência a ser tomada pelas autoridades. Fazemos este apelo pelas famílias que aqui residem.  
                 
             *Imagem Google Maps - Bairro Santo Antonio Zona Sul - Teresina/Piaui

Quanto aos outros fatores, acreditamos na predisposição genética também, no passado houve um caso em nossa família onde possa ter ocorrido o autismo. Não estamos afirmando, mas acreditamos que possivelmente a combinação destes dois fatores possa ter desencadeado o autismo em nossa filha. Portanto Pais fiquem alerta e observem seus pequenos com atenção, pois os fatores se apresentam muitas vezes de foma discreta.

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