22/08/2013

Água em Pó, Chuva Sólida ONU USDA

Acredito esta ter sido a grande notícia da semana! Água em pó, pesquisadores desenvolvem métodos para prolongar o tempo e efeito da água na plantação. Alguns aprovam outros contestam como em todo projeto cientifico, mas o importante mesmo são os avanços das pesquisas nesta área. Porque todos nós sabemos que  a  Água já vem sofrendo racionamento por conta da sua escassez. Então qualquer descoberta que possa trazer resultados positivos para nossa sobrevivência no planeta será válida! VozDoEditor 
'Água em pó' pode tornar a seca um problema do passado
Produto patenteado por mexicano promete armazenar a água e liberá-la aos poucos para regar plantações.
Enquanto a ONU afirma que a maior parte da água usada no planeta vai para a irrigação, pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.
Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas. 
Denominado 'Chuva Sólida', ele é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.
Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto superabsorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.
Mas um engenheiro químico mexicano chamado Sérgio Jesus Rico Velasco via no produto um potencial que ia além de deixar bebês sequinhos.
Ele então desenvolveu e patenteou uma versão diferente da fórmula, que pode ser misturada com o solo para reter a água.
O engenheiro vem vendendo a 'Chuva Sólida' no México há cerca de 10 anos. Sua empresa afirma que o governo mexicano testou o produto e concluiu que a colheita poderia ser ampliada em 300% quando ele era misturado ao solo.
Segundo Edwin González, vice-presidente da empresa Chuva Sólida, o produto agora vem atraindo um interesse cada vez maior, já que crescem os temores por falta de água.
'Ele funciona encapsulando água e pode durar 8 a 10 anos no solo, dependendo da qualidade da água. Se você usar água pura, ele dura mais.'
A empresa recomenda usar cerca de 50 quilos do produto por hectare (10 mil metros quadrados), mas essa quantia custa cerca de US$ 1.500 (o equivalente a R$ 3.500).
Segundo Gonzalez, a 'Chuva Sólida' é natural e não prejudica o solo, mesmo após ser usada por vários anos. Ele afirma que o produto não é tóxico e que, ao se desintegrar, o pó se torna parte das plantas.
'Sem evidências'
No entanto, nem todos estão convencidos de que a 'Chuva Sólida' é uma solução válida para o problema da seca.
A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade. 'E não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano.', disse ela à BBC.
'Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas.'
Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.
González, no entanto, tem uma opinião diferente: 'Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto.'
Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas da Grã-Bretanha, onde secas não chegam a ser um problema.
Fonte:BBC Brasil

18/08/2013

Vacina Contra Dengue Anvisa Autoriza Testes em Seres Humanos

Teste da Vacina Contra Dengue em Seres Humanos - Eu penso ser extremamente válida esta autorização da Anvisa. Tudo em prol da Ciência e da Saúde! Uma doença que mata em silêncio; em silêncio porque não se divulga o número exato de pessoas que morrem por ano vítima desta epidemia. Só quem já passou por esta situação pode saber precisar o mal estar que esta doença causa, e muitas vezes termina em fatalidade  ! Quanto as pessoas que se submeterão aos testes da vacina; será que elas correm risco?! Talvez sim! Mas é uma iniciativa louvável de todos elas, pois através desta iniciativa muitas vidas poderão ser poupadas! Durante toda História da humanidade houveram pessoas  que se submeteram a este tipo de testes  e hoje temos aprovadas várias vacinas que salvam vidas! Isto nos leva a refletir: Que se pensássemos mais no bem coletivo seriamos mais felizes!
VozDoEditor  
  
Brasil vai testar vacina contra dengue em humanos

Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan a fazer testes da vacina contra a dengue em seres humanos. O teste terá a duração de cinco anos e será feito em 300 voluntários. Segundo o Ministério da Saúde, a autorização dada pela Anvisa é para a fase dois do estudo e visa a analisar efetivamente a eficácia e segurança da vacina tetravalente e que pretende prevenir a população contra os quatro tipos da doença (1, 2, 3 e 4).
Os testes em pessoas serão feitos no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP). O ministério está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da vacina contra a dengue e projetos de outros produtos biológicos.
A pesquisa da nova vacina foi iniciada em 2006 pelo Instituto Butantan. Se for aprovada em todas as etapas da pesquisa clínica, poderá ser vendida e distribuída à população. A perspectiva do governo, em caso de sucesso em todas as etapas, é atender a demanda global e também exportar a vacina contra a dengue.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que a autorização para os testes é um grande passo para o enfrentamento da doença e faz parte dos esforços do governo para proteger a população contra a dengue.
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos começaram em 2009, em parceria com o laboratório privado GSK. 
Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel